Aberta a pré-venda para participação como patrocinador da bitconf – edição de 10 anos

A bitconf, mais antigo, tradicional e maior conferência sobre bitcoin, criptoativos e blockchain do Brasil está com as vendas de cotas de patrocínio abertas, para quem desejar participar da edição de 10 anos da conferência.

A primeira edição foi realizada no dia 8 de março de 2014, em Florianópolis. Foi um dia intenso, com palestras e debates pela manhã, tarde e noite. Foi a primeira vez que os bitcoiners brasileiros se encontraram e o clima era de muita alegria.

Nessa primeira edição Fernando Ulrich lançou seu livro, “A moeda na era digital”, o primeiro livro em português sobre Bitcoin. Todas as empresas cripto da época, que se contava, literalmente, nos dedos das mãos, estavam presentes. Até uma delegação da Fundação Bitcoin, da Argentina, participou desta primeira edição.

Nestes últimos 10 anos o mercado e o ecossistema cripto cresceram e mudaram substancialmente. Vimos empresas no Brasil e no mundo nascerem e morrerem. Boas ideias sendo testadas e aprovadas; outras boas ideias não conseguindo sobreviver e até mesmo ideias não muito boas, mas que conseguiram se manter até hoje.

Presenciamos uma colossal popularização do Bitcoin. Hoje, todas as pessoas já ouviram ao menos falar em Bitcoin. Mas imagine em 2014, quando aconteceu a primeira bitconf! Éramos praticamente alienígenas reunidos discutindo “o dinheiro da internet”.

Para celebrar estes 10 anos, estamos preparando uma grande edição da bitconf. Uma edição para milhares de pessoas. Uma edição para todas as comunidades que se formaram nessa década em torno do Bitcoin, de outras criptomoedas e da blockchain.

Em breve teremos novidades e você poderá acompanhar pelo site e pelas nossas redes sociais.

Estamos iniciando uma pré-venda de algumas cotas de patrocínio, por valores muito abaixo do normalmente praticado. É uma forma de estimular e facilitar a participação de empresas e projetos que estão em seu início. Mas esta promoção vai até o dia 17 de novembro, então aproveite!

Mais informações em inglês aqui e em português aqui. Ou peça a apresentação e mais informações pelo WhatsApp clicando aqui.

O fenômeno Bitcoin: celebrando 15 anos de revolução financeira

Há exatos 15 anos, um evento marcante no mundo da tecnologia financeira aconteceu: o lançamento do Bitcoin. Em 31 de outubro de 2008, um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto publicou um documento intitulado Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System. Esse documento visionário serviu como o embrião para uma revolução monetária global, lançando as bases para o surgimento das criptomoedas e das tecnologias subjacentes, como blockchain.

As características inovadoras do Bitcoin

O Bitcoin, a primeira criptomoeda do mundo, trouxe consigo uma série de características inovadoras que o diferenciam das moedas tradicionais.

1. Descentralização: Ao contrário das moedas emitidas por governos e instituições financeiras, o Bitcoin opera em uma rede descentralizada de computadores, eliminando a necessidade de intermediários.

2. Blockchain: A tecnologia blockchain, na qual o Bitcoin é baseado, é um registro público de todas as transações realizadas com a criptomoeda. Esse livro-razão é imutável e transparente, garantindo a segurança e integridade das transações.

3. Escassez digital: O Bitcoin possui um limite máximo de 21 milhões de moedas, tornando-o digitalmente escasso. Isso contrasta com as moedas fiduciárias, que podem ser impressas em quantidades ilimitadas pelos bancos centrais.

4. Mineração: Novos bitcoins são criados por meio de um processo chamado mineração, no qual computadores poderosos resolvem complexos problemas matemáticos. Esse processo é crucial para manter a segurança da rede.

5. Pseudonimato: Embora as transações sejam registradas na blockchain, as identidades dos usuários permanecem pseudônimas, proporcionando um certo nível de privacidade.

Breve História do Bitcoin

O Bitcoin teve um início modesto. Após o lançamento do whitepaper de Nakamoto em 2008, o primeiro bloco de Bitcoin, conhecido como o “bloco gênese”, foi minerado em 3 de janeiro de 2009. Nos anos seguintes, a criptomoeda ganhou lentamente a atenção de entusiastas de tecnologia e círculos acadêmicos.

Um ponto de virada ocorreu em 2013 e 2014, quando o Bitcoin atraiu a atenção da mídia internacional devido à sua volatilidade e ao aumento exponencial de seu valor em relação ao dólar. Isso motivou um número crescente de investidores e entusiastas a explorar o potencial do Bitcoin e das criptomoedas em geral.

Em 2017, o Bitcoin atingiu um marco histórico ao ultrapassar a marca dos $10.000, atraindo ainda mais investidores e especuladores para o mercado de criptomoedas. No entanto, a jornada do Bitcoin foi marcada por altos e baixos, com períodos de valorização rápida seguidos por correções significativas. Apesar disso, o Bitcoin continuou a ganhar aceitação global e a ser adotado por indivíduos, empresas e até mesmo governos.

O impacto global do Bitcoin

O Bitcoin não é apenas uma moeda digital; é um fenômeno global que impactou vários setores da sociedade. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o Bitcoin influenciou o mundo:

1. Inclusão financeira: Em muitas partes do mundo, especialmente em países em desenvolvimento, o Bitcoin oferece uma solução para pessoas que não têm acesso a serviços bancários tradicionais. Qualquer pessoa com uma conexão à internet pode participar da economia global usando Bitcoin.

2. Transferências internacionais de dinheiro: O Bitcoin simplificou e barateou significativamente as transferências internacionais de dinheiro, oferecendo uma alternativa mais eficiente aos métodos tradicionais que muitas vezes são lentos e caros.

3. Ativos digitais e tokenização: Além de ser uma forma de dinheiro digital, o Bitcoin inspirou a criação de milhares de outras criptomoedas e tokens, cada um com seus casos de uso específicos, desde contratos inteligentes até soluções de cadeia de suprimentos.

4. Adoção institucional: Grandes instituições financeiras, fundos de investimento e até mesmo governos começaram a explorar o Bitcoin como uma classe de ativos, sinalizando uma aceitação gradual da criptomoeda no mainstream financeiro.

5. Educação financeira: O Bitcoin estimulou o interesse público em finanças e tecnologia, levando a um aumento na educação financeira e no entendimento sobre como o dinheiro e as transações funcionam no mundo digital.

O futuro do Bitcoin

Quinze anos após o seu anúncio, o Bitcoin continua a evoluir e a desafiar as normas financeiras estabelecidas. A tecnologia blockchain subjacente está sendo explorada em várias indústrias, desde a cadeia de suprimentos até a votação eletrônica, prometendo tornar os processos mais transparentes e seguros.

No entanto, o Bitcoin também enfrenta desafios significativos, incluindo questões regulatórias, volatilidade de preços e tentativas de captura pelo sistema financeiro tradicional. Resolver esses desafios será fundamental para garantir a sustentabilidade a longo prazo do Bitcoin e de outras criptomoedas.

À medida que celebramos os 15 anos do Bitcoin, é importante reconhecer o impacto duradouro que essa inovação teve no mundo financeiro e tecnológico. O Bitcoin não é apenas uma moeda digital; é uma ideia que desencadeou uma revolução global, transformando a maneira como pensamos sobre dinheiro, transações e confiança. Enquanto olhamos para o futuro, é emocionante imaginar como o Bitcoin continuará a moldar nosso mundo nas próximas décadas, à medida que avançamos para uma era cada vez mais digital e descentralizada.

Acreditem, esta Revolução está apenas começando!

Wladimir Crippa, administrador do grupo Bitcoin Brasil no Facebook (quase 160.000 membros); organizador da bitconf, primeira conferência sobre o assunto, realizada desde 2014; foi presidente da Associação Software Livre Santa Catarina; foi assessor do Ministro da Ciência e Tecnologia (2016); atualmente membro da Comissão Temática de Inovação e Tecnologia do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.

CEO da bitconf participa da Comissão Temática de Tecnologia e Inovação do CDESS

Na última quinta-feira, dia 24 de agosto, foi instalada a Comissão Temática de Tecnologia, Inovação e Transformação Digital do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (mais conhecido por Conselhão), vinculado à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Wladimir Crippa, CEO da bitconf, foi convidado para participar desta Comissão Temática pelo Secretário do Conselho, Paulo Henrique Pereira, por seus vínculos e atuação histórica no movimento do Software Livre e na comunidade cripto brasileira.

Os trabalhos da Comissão serão organizados em torno de quatro eixos:

Capacitação & Educação para a Transformação Digital:
Qualificação da sociedade (tanto no nível individual quanto organizacional) para o uso de tecnologias maduras e emergentes com objetivo de incluir pessoas e elevar a distribuição de renda.
 
Ambiente de Negócios para a Transformação Digital:
Consolidação de um ambiente jurídico-institucional favorável à inovação, ao desenvolvimento tecnológico, ao fortalecimento do mercado interno e à transformação digital.
 
Fomento à Inovação para a Transformação Digital:
Fomento à inovação com o objetivo de direcionar os investimentos em temas que o país possa liderar ou ser uma das referências globais ou ser parceiro prioritário de novas tecnologias; o Governo ser um indutor relevante para o desenvolvimento da indústria em solo brasileiro.
 
Infraestrutura para a Transformação Digital:
Desenvolver a infraestrutura e as condições técnicas necessárias à implantação da Maturidade digital no Governo, na iniciativa privada e na sociedade brasileira.

“Estou muito feliz por essa oportunidade de contribuir com ideias e sugestões para o governo brasileiro. Acredito que qualquer mudança social passa, necessariamente, pela democratização do acesso às tecnologias e, principalmente, por políticas públicas que saibam explorar ao máximo o potencial das novas ferramentas tecnológicas e colocá-las a serviço da promoção da inclusão digital e social. Aos amigos e amigas da comunidade do Software Livre e da comunidade cripto, tenham certeza de que estarei levando e apresentando neste espaço e em outros que surjam, as alternativas que já temos, tanto a nível de hardware quanto software, que utilizam software livre, hardware livre e blockchain e estarei sempre à disposição para ouvir novas ideias e sugestões e encaminhá-las para este espaço de diálogo com o governo federal.”

Bem-vindo, DREX!

O Banco Central do Brasil anunciou este mês a criação do DREX – Digital Real – a “moeda digital” do Estado brasileiro. Eu acho esta notícia muito boa para todos os entusiastas da tecnologia blockchain, do Bitcoin e das criptomoedas em geral.

Alguns bitcoiners mais radicais, das primeiras gerações (early adopters) têm se manifestado de forma crítica, até meio raivosinha, em relação à essa notícia. Mas quero dizer porque eu considero essa uma das melhores notícias dos últimos anos para nós, evangelistas do Bitcoin, não apenas para o Brasil, mas para o mundo, dada a expressão do Brasil.

Até poucos anos atrás – coisa de 5 anos –  o simples fato de você ter uma movimentação em sua conta bancária relacionada à Bitcoin era motivo suficiente para o banco te declarar cliente non grato, encerrar sua conta e nem dar alguma explicação. O Bitcoin era tão perseguido que as exchanges e os vendedores P2P tinham que orientar os clientes a não escrever no envelope (quando depositavam em dinheiro) “Bitcoin” ou qualquer coisa que identificasse o depósito à uma transação cripto. E praticamente todas as exchanges tiveram suas contas encerradas em algum momento.

Para quem viveu estes anos, presenciar, hoje, o Banco Central do Brasil anunciar o lançamento de uma criptomoeda – ainda que de forma envergonhada, pois vi na live do Banco Central o coordenador do projeto, Fábio Araújo, negar repetidas vezes que seja uma criptomoeda –  é motivo de alegria e nos leva inevitavelmente a pensar: eu te disse!

Desde 2013 realizo palestras sobre Bitcoin. Provavelmente as primeiras palestras sobre o assunto na Campus Party, no Fórum Internacional do Software Livre, na The Developer Conference, na Cryptorave, no Congresso Catarinense de Software Livre, no Festival Latinoamericano de Software Livre, foram feitas por mim. E em todas, sempre afirmei que o próximo passo do dinheiro seria/é o dinheiro digital.

Neste futuro, cada dia mais próximo, veremos conviver, em harmonia (ou mais ou menos em harmonia, espero), o Bitcoin e outras criptomoedas descentralizadas, as criptomoedas de Estados (CBDC, sigla em inglês para Central Bank Digital Currency), criptomoedas privadas (de empresas), criptomoedas sociais (uma evolução das moedas sociais) e, quem sabe, outros tipos de criptomoedas ainda nem imaginados.

O ponto central é que as criptomoedas são uma realidade, são o futuro inevitável do dinheiro. Em menos de uma década veremos as pessoas utilizando-as no dia-a-dia.

O DREX é superior ao Bitcoin? Claro que não! Centralizado; controlado pelo Banco Central; potencialmente e provavelmente sem privacidade alguma, permitindo até mesmo ser congelado pelo BC, conforme foi verificado em seu código; não é uma “blockchain de verdade”, como a do Bitcoin; emissão ilimitada de DREX, enfim, não há como comparar com o Bitcoin. E não devemos mesmo comparar com ele. O ponto central, na minha opinião, é o reconhecimento do Estado da tecnologia das criptomoedas; é um certo aval que é dado, indiretamente, às criptomoedas; é mostrar que quem usa criptomoedas não está cometendo nenhum ato ilícito; é a oportunidade que isso criará para o crescimento do Bitcoin. Sim, pois na medida em que as pessoas forem usando o DREX e tomarem conhecimento de que muitas coisas podem ser feitas com o Bitcoin e não poderão ser feitas com DREX, acabarão usando também o Bitcoin em parte ou mesmo em todas as suas movimentações.

Por isso, seja bem-vindo, DREX!

Finep premiará mulheres com projetos que usem blockchain

O Programa Mulheres Inovadoras é uma iniciativa da Finep e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para estimular startups lideradas por mulheres, de forma a contribuir para o aumento da representatividade feminina no cenário empreendedor nacional, por meio da capacitação e do reconhecimento de empreendimentos que possam favorecer o incremento da competitividade brasileira.

Nesta edição, serão selecionadas 6 startups de cada região do país, somando 30 empresas, para 7 semanas de aceleração com uma equipe de mentores e palestrantes das iniciativas pública e privada. Ao final, todas se apresentarão para uma banca de avaliação regional. Aquelas que cumprirem todo o processo de forma satisfatória receberão um prêmio de R$ 52 mil para usar em seu negócio, mas uma de cada região será escolhida pela banca para receber um prêmio diferenciado, no valor de R$ 100 mil.

Temas prioritários:

Healthtech; Educação; Saneamento Básico e segurança hídrica; Agritech, Saúde Animal e Foodtech; Defesa e Segurança Nacional; Cidades Inteligentes e Sustentáveis; Energia Renovável e Eficiência Energética; Bioeconomia; Tratamento da Poluição e de Resíduos Sólidos; Monitoramento, prevenção e recuperação de desastres naturais e ambientais; Preservação ambiental; Segurança pública ou privada.

Tecnologias prioritárias:

Biotecnologia; Inteligência Artificial (IA); Internet das Coisas (IoT); Nanotecnologia; 5G e Wi-fi 6; Blockchain; Nuvem; Realidade Estendida (XR) e interfaces imersivas; Automação de processos robóticos (RPA); Big data.

Caso tenha curiosidade de conhecer as participantes da última rodada, abaixo apresentamos o Livro digital da 3ª edição

Em caso de dúvidas e orientações sobre o edital, por gentileza, enviar e-mail para: cp_mulheresinovadoras@finep.gov.br

fonte: Finep – http://finep.gov.br/chamadas-publicas/chamadapublica/716

Presidente da Finep, Celso Pansera

Presidente da Finep, Celso Pansera, confirma presença na bitconf.gov

O presidente da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos – Celso Pansera, confirmou presença como palestrante na próxima bitconf, edição especial com foco no uso da tecnologia blockchain na administração pública, que será realizada dias 23 e 24 de agosto, na Finatec, em Brasília.

A Finep tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.

Celso Pansera já esteve em 2022 na edição da bitconf em São Paulo e é um entusiasta da tecnologia blockchain. Inclusive a Finep encontra-se com edital aberto para premiar iniciativas dirigidas por mulheres – Programa Mulheres Inovadoras – e, entre os projetos que poderão ser contemplados, encontram-se também projetos que utilizem blockchain. O edital pode ser acessado aqui.

A gestão de Celso Pansera à frente da Finep iniciou recentemente e temos certeza de que a economia cripto/blockchain terá nos próximos anos muitos estímulos e incentivos para ser desenvolvida, pois assim seu presidente tem se manifestado em todas as oportunidades em que dialogou com o setor e com o organizador da bitconf, Wladimir Crippa.

Apresente seu projeto na bitconf.gov

Dias 23 e 24 de agosto, em Brasília, acontecerá a edição especial da bitconf, chamada bitconf.gov pois o foco dessa conferência é a apresentação de soluções tecnológicas usando a blockchain, principalmente para os serviços e a administração pública.

Como já é tradição em todas as edições da bitconf, a participação da comunidade é sempre valorizada. Por isso, se você tem um projeto, uma solução que utiliza blockchain e gostaria de apresentar, entre em contato conosco, envie informações sobre o projeto, junto com uma mini biografia sua, e ele poderá ser apresentado. Nosso e-mail para contato é bitconfgov@wladimir.com.br

Mais informações sobre essa edição https://bitconf.com.br/site/2023/07/14/brasilia-sera-sede-de-edicao-especial-da-bitconf/

Brasília será sede de edição especial da bitconf

Nos dias 23 e 24 de agosto a capital federal do Brasil será sede de uma edição especial da bitconf: a bitconf.gov.

Esta edição terá como foco o uso da tecnologia blockchain na administração e nos serviços públicos. Durante os dois dias da conferência, serão apresentados os conceitos básicos (o que é bitcoin, o que são tokens, o que é blockchain etc) e depois serão apresentados casos de uso da tecnologia blockchain em áreas como identificação digital, autenticidade, venda de patrimônio, gerenciamento de patrimônio, recuperação ambiental, sistemas de votação, entre outros casos.

A conferência terá palestras de maior duração do que ocorre nas edições tradicionais da bitconf, principalmente no primeiro dia, onde serão apresentados os conceitos fundamentais da economia e da tecnologia cripto.

A bitconf.gov foi criada para aprofundar os conhecimentos sobre a tecnologia, oferecendo aos participantes uma programação completa, introduzindo os conceitos de criptoativos e abordando de forma mais profunda a tecnologia Blockchain, seus principais conceitos, a regulamentação atual no mercado brasileiro, as legislações que interseccionam com
o assunto, o funcionamento técnico e prático da tecnologia Web3 e casos de aplicação no mundo. Com isso busca-se iniciar a capacitar os membros da administração pública, nos três poderes (mas não somente eles, lembrando que a conferência é aberta a todas as pessoas interessadas), a interagir e debater sobre criptoativos, assim como resolver problemas técnicos de nível básico e intermediário.

Cinco objetivos

Esta edição busca fazer com que, ao seu final, seus participantes atinjam no mínimo cinco objetivos, a saber:

  1. Compreensão básica dos conceitos de criptoativos e blockchain: compreensão dos principais conceitos e fundamentos dos criptoativos, bem como da tecnologia blockchain e tudo que deriva dela – NFTs, DeFi, protocolos – que é a base para a criação de ativos digitais. Essa compreensão pode ser importante para permitir uma visão mais ampla sobre as aplicações da tecnologia blockchain, e como ela pode ser utilizada em áreas da administração pública.
  2. Básico e intermediário sobre segurança e privacidade na Web3: que envolvem a utilização de criptomoedas, bem como das diferentes formas de compra e venda de criptoativos. Os membros da administração pública podem aprender sobre as melhores práticas para garantir a segurança dos ativos digitais, incluindo a utilização de carteiras digitais seguras e o uso de medidas de segurança adicionais.
  3. Entendimento básico, técnico e prático sobre legislação e tributação: que consiga entender e localizar as principais leis e normativas no Direito brasileiro, que tenha compreensão jurídica do que são ativos digitais e seus instrumentos derivados. Que consiga compreender o que é um smart contract e sua validade no Direito brasileiro.
  4. Noções de cripto economia, mercado de tokenização e modelos de negócios: esperamos que ao final do evento os participantes saiam com a compreensão dos principais conceitos envolvendo a cripto economia, que entendam o que é tokenização e como isso pode ser aplicado nos mais diversos segmentos de mercado e áreas e que consigam compreender os atuais modelos de negócios envolvendo blockchain e algum tipo de ativo digital, de forma que consigam visualizar onde está presente o uso da tecnologia blockchain.
  5. Capacidade analítica de ativos digitais: esperamos que os participantes saiam do evento com a capacidade de analisar um contrato digital, visualizar as carteiras que possuem um determinado ativo digital, análise de market cap, liquidez, leitura de whitepaper e compreensão do tokenomics.

Ao fim, deverão conhecer também os principais projetos do mercado, os que causaram maior disrupção, os casos de rugpull, falhas de segurança marcantes e como prevenir essa situação.

A bitconf.gov acontecerá dias 23 e 24 de agosto, na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec/UnB. Para mais informações e inscrições, acesse o site da bitconf: www.bitconf.com.br

Ricardo Blattes, do Ministério da Justiça, na bitconf

Ricardo Blattes, Diretor do Departamento Nacional de Defesa dos Direitos do Consumidor, participou da conferência e expressou grande interesse em acompanhar de perto a relação entre as exchanges de criptomoedas e os consumidores.

É de extrema importância para o mercado de criptomoedas garantir os direitos dos consumidores, pois isso reforça a confiança e estabilidade da economia. A existência de pirâmides financeiras no mercado cripto prejudica não apenas o mercado em si, mas também os consumidores, que perdem seus investimentos.

A bitconf está comprometida em combater esses crimes financeiros e deseja estabelecer uma parceria com o Ministério da Justiça para alcançar esse objetivo. A participação de Blattes na conferência foi o início de uma parceria para discutir soluções para garantir a proteção dos direitos dos consumidores no mercado cripto.

Dan Kim, da Coinbase, participou da bitconf

Pela primeira vez a Coibase, maior exchange dos Estados Unidos, participou de evento no Brasil. Ficamos muito felizes de contar com a presença de seu VP de Desenvolvimento de Negócios. Dan também atua como chefe de listagens da Coinbase e trabalha com equipes de projetos criptos de todo o mundo para que seus tokens possam ser comprados, vendidos e mantidos da maneira mais segura, pelos mais de 110 milhões de clientes da Coinbase.

Antes de ingressar na Coinbase, Dan trabalhou na Tesla como chefe global de vendas, onde liderou uma equipe de mais de 3.000 pessoas para impulsionar o crescimento de escala zero do Modelo 3. Dan também trabalhou no Airbnb como chefe de Fornecimento para Airbnb Plus, uma coleção de casas premium com hospitalidade, conforto e design superiores.

Embora os primeiros empregos de Dan tenham sido em banco de investimento e finanças estruturadas, ele passou a maior parte de seu tempo e carreira trabalhando para empresas de tecnologia orientadas por fundadores e orientadas para missões. Dan também fundou a Red Mango, uma franquia de iogurte congelado e smoothie focada na saúde que ele escalou para mais de 300 lojas de varejo antes de vender a empresa. Dan se formou na Haas School of Business da UC Berkeley e mora em Oakland, CA com sua noiva e filha adolescente. Seus interesses vão desde jogos web3 e arte interativa até a capacitação de criadores e descobrindo novas formas de convergir o mundo físico com o universo digital.

Nessa bitconf, a participação de Dan Kim se deu através de uma conversa-entrevista, realizada pela editora-chefe do Blocknews, jornalista Claudia Mancini.