Bitconf marca presença no lançamento do Plano Brasil Digital 30+

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como “Conselhão”, está propondo ao governo a criação de uma Secretaria Especial para Transformação Digital, conforme delineado no Plano Brasil Digital 2030+. A primeira interação do grupo com representantes federais está agendada para julho de 2024.

O plano visa alcançar a digitalização integral do país em um prazo de seis anos. A versão inicial do documento foi apresentada pelo grupo na quarta-feira (24 de abril de 2024). Wladimir Crippa, organizador da bitconf, faz parte da Comissão Temática que elaborou o plano e esteve presente no lançamento.

A nova entidade proposta requer a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e um orçamento próprio para a definição e implementação das medidas necessárias. Os investimentos para a execução do plano ainda estão sendo levantados.

O Conselho já recebeu um feedback preliminar do governo, demonstrando entusiasmo com o planejamento. Contudo, espera-se que haja considerações e novas propostas devido aos desafios orçamentários enfrentados atualmente pelo país.

“Estabelecer uma secretaria não é uma tarefa rápida, mas representa a solução mais robusta do ponto de vista estrutural. Ainda há aspectos a serem discutidos”, comentou Paulo Pereira, secretário-executivo do Conselho.

Os pilares prioritários da iniciativa incluem os setores de infraestrutura e educação, considerados crucial para o desenvolvimento nacional. A ideia inicial é consolidar todas as medidas em andamento nos órgãos públicos para identificar e destacar as prioridades.

Se o governo concordar com o plano proposto, mesmo com algumas ressalvas, um decreto será emitido para oficializar a gestão das ações.

Segundo o Conselho, pelo menos 14 ministérios já foram identificados com políticas de digitalização em andamento. Por exemplo, no Ministério da Educação, existe o programa Educação Conectada, que busca disponibilizar acesso à internet de alta velocidade nas escolas.

O plano visa facilitar o processo de contratação na área da educação e incentivar os jovens a ingressarem no campo da tecnologia. O documento destaca a escassez de profissionais especializados no Brasil e busca evitar a “exportação” dessa mão de obra.

No âmbito dos negócios e inovação, o plano almeja modernizar a legislação trabalhista, desonerar tributos e encargos laborais, simplificar alíquotas para empresas do setor digital e promover seu papel no desenvolvimento nacional.

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável é um órgão composto por representantes da sociedade civil, criado em 2003 e recriado em 2023 com o objetivo de formular políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do país.

Wladimir Crippa realizou uma fala, enfatizando que o Plano Brasil Digital 30+ trata-se de uma proposta de elaboração de uma política de Estado, e não de governo. Portanto, faz-se necessário um envolvimento e um comprometimento cada vez maior da sociedade civil, das empresas, das instituições, das associações, para que ela venha a ser efetivamente implementada, independente de quem esteja ocupando a presidência do país.


Digitalização no Brasil: Potencial e Desafios

A digitalização integral do Brasil promete melhorar a distribuição de renda, impulsionar o crescimento do PIB em diversos setores econômicos e elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme delineado no Plano Brasil Digital 2030+.

Os desafios enfrentados pelo país estão predominantemente ligados à infraestrutura, ao déficit de habilidades digitais da população e à desigualdade social, explicou o secretário-executivo. Há uma lacuna significativa nos investimentos em pesquisa e tecnologia, além de problemas relacionados à burocracia e aos impostos para empresas do setor.

Dados do Plano indicam que apenas 1% do PIB é destinado à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Em relação à educação e capacitação digital, o setor representa 2,8% da economia, conforme informado pelo Conselho.

Laércio Cosentino, membro do grupo de coordenação do Plano e fundador da Totvs, destaca a necessidade de investimento em tecnologia para que o Brasil se destaque globalmente e exporte serviços e produtos de alto valor agregado.

“A transformação digital facilita o acesso à educação, saúde e diversos setores, trazendo produtividade e eficiência. O Brasil precisa de uma governança centralizada para essa transformação digital”, afirmou.

Glória Guimarães, também coordenadora do Conselho, ressaltou que, mesmo quando há acesso à tecnologia no país, o conhecimento aprofundado sobre ela é limitado. “É crucial educar os cidadãos para trabalharem com tecnologia e gerar mais inovação. Devemos aproveitar o que já existe e trabalhar em prol de nossos objetivos”, acrescentou.

Aqui estão as ações previstas:

  • Infraestrutura: estabelecer hubs de conectividade, especialmente nas regiões Norte e Nordeste; desenvolver uma política nacional de cibersegurança; garantir acesso de cidades a postes e antenas; promover a integração e o compartilhamento de dados entre órgãos públicos e agentes privados.
  • Tecnologia: criar incentivos fiscais para empresas que adotam tecnologias estratégicas para o desenvolvimento do país.
  • Pesquisa: fomentar mecanismos que conectem a pesquisa ao mercado.
  • Educação e Capacitação Digital: implementar programas de capacitação digital; engajar jovens nas carreiras de tecnologia; aprimorar e unificar políticas nacionais de educação básica.
  • Inclusão Social e Digital: integrar plataformas digitais entre os governos federal, estadual e municipal; incentivar a demanda do setor público por serviços digitais; introduzir tecnologias no setor de saúde; promover o letramento digital da população por meio de planos de comunicação.
  • Ambiente de Negócios: modernizar a legislação trabalhista com desoneração de tributos e encargos; simplificar políticas e alíquotas para empresas digitais; desburocratizar o processo de abertura de empresas; estabelecer mecanismos para exportação de tecnologias e importação de componentes.

O que é o halving do Bitcoin?

Dando continuidade aos artigos anteriores, hoje vamos falar sobre um dos eventos mais importantes e aguardado do Bitcoin neste ano: o halving. Mas o que é, afinal, esse halving e por que ele é tão importante?

O halving é um evento programado que acontece a cada quatro anos. Isso quer dizer que ele está previsto no código-fonte do Bitcoin, no programa que é executado e que é responsável por todo o processo que envolve esta criptomoeda. Quando ele acontece, a emissão de bitcoins é cortada pela metade. Isso acontece porque o Bitcoin é finito, limitado a 21 milhões de unidades.

Esse processo poderia acontecer de maneira abrupta, se assim quisesse Satoshi Nakamoto (o programador que criou o Bitcoin e que não se sabe até hoje quem é). Mas foi pensado a ser executado de forma gradual, até cessar completamente – daqui a uns 150 anos mais ou menos.

No início, a cada cerca de 10 minutos eram criados 50 bitcoins. No primeiro halving (2012), reduziu-se para 25. No segundo (2016), para 12,5. No terceiro halving (2020), chegamos à emissão atual, que é de 6,25 bitcoins a cada 10 minutos. E agora, no quarto halving, que deve acontecer nesta semana, iremos para 3,125 bitcoins. Você pode acompanhar a contagem regressiva aqui https://coinmarketcap.com/pt-br/events/bitcoin-halving/

Essa redução trás algumas consequências, com certeza. A atividade de mineração torna-se ainda mais profissional e reduzida a poucos mineradores. É bem provável que alguns deles saiam do mercado e que outras empresas existentes absorvam outras concorrentes. Isso porque o esforço de mineração seguirá sendo o mesmo, o mesmo gasto de energia, o mesmo custo das máquinas de mineração, mas a recompensa cairá pela metade.

A médio e longo prazo, essa redução da emissão de bitcoins tende a provocar um aumento no valor de cada unidade, na medida em que os bitcoins tornam-se mais escassos. Some-se a isso a recente aprovação e já negociação de fundos ETF nos Estados Unidos e na China. Um fundo ETF é uma cesta de ativos como ações ou títulos, que você pode comprar na bolsa de valores como se fosse uma única ação. Ele oferece diversificação instantânea e baixo custo, seguindo um índice específico, como o Ibovespa. É uma maneira simples de investir em muitas empresas ao mesmo tempo. Os primeiros fundos negociados adquiriram milhares de bitcoins, o que chegou a provocar a maior valorização do Bitcoin em sua história, no mês de março passado.

Essa redução também serve como um incentivo para que quem tem bitcoins, como os mineradores e as chamadas “baleias”, não os gastem agora e mantenham sua guarda. Isso pode levar a uma escassez ainda maior de bitcoins disponíveis para compra, o que pode aumentar ainda mais seu valor.

Olhando em retrospectiva, em todos os halvings aconteceu uma queda na cotação do Bitcoin nas semanas que seguem ao pós-halving, e alguns meses depois, tem início um novo ciclo de valorização. O halving é, por isso, um dos eventos que os entusiastas do Bitcoin ficam de olho, pois pode influenciar bastante o mercado das criptomoedas.

Se você está pensando em investir em Bitcoin ou simplesmente quer entender mais sobre essa moeda digital, agora você tem uma ideia do que é esse tal de halving. É sempre bom aprender mais sobre as coisas que nos interessam, não é mesmo?

Vai viajar pra bitconf? Fale com a Terra Brasilis

A Terra Brasilis é a agência que estamos indicando para quem vem de fora participar da edição de 10 anos da bitconf. A agência oferece diversos serviços, como a venda de passagens e hospedagens, mas também poderá auxiliar em traslados e passeios em São Paulo.

Entre em contato com a Terra Brasilis, temos certeza que prestarão um atendimento especial! Pedro Batista é o Diretor da agência, nosso amigo de longa data.

Telefone: (11) 5125-0995

WhatsApp: (11) 93770-8321

Instagram: @terrabrasilisturismo

Site: www.terrabrasilisturismo.com.br

E-mail: pedro@terrabrasilisturismo.com.br

Seja palestrante na bitconf

Estão abertas as inscrições para o envio de palestras para a bitconf! Quem desejar ser palestrante na bitconf, pode enviar sua proposta de palestra aqui pelo site bitconf.com.br/proposta

A bitconf é a única conferência do meio cripto que dá oportunidade para qualquer pessoa participar como palestrante. As demais, quase sempre, os palestrantes são apenas das empresas que patrocinam.

Desde a primeira edição, em 2014, sempre a maioria das palestras foram de membros da comunidade cripto. E muitas das pessoas que hoje são palestrantes em praticamente todos os eventos cripto, iniciaram na bitconf.

Então se você deseja ser palestrante, aproveite essa oportunidade. Até dia 21 de abril estaremos aceitando propostas. Os temas, obviamente, devem ser relacionados à Bitcoin, blockchain, criptos, tokens, privacidade, segurança, software livre, NFTs, blockchain games, economia cripto, descentralização, questões de Direito e tributárias, enfim, entenderam né?

Esperamos ver muitos de vocês em São Paulo, quem sabe nos palcos da bitconf 😉

E quem não quiser ser palestrante, mas quer participar, aproveite que estamos realmente nos últimos dias da promoção de ingressos com 70% de desconto. Acesse o site www.bitconf.com.br/prevenda e garanta o seu pelo melhor preço que teremos.

Blockchain na construção de uma democracia direta e participativa

Introdução

A democracia, base da convivência e da tomada de decisões que atingem a todos nós em uma sociedade moderna, está evoluindo com o advento da tecnologia. A blockchain, conhecida por sua segurança e transparência, surge como uma ferramenta poderosa para aprimorar processos democráticos. Neste texto, exploraremos as possibilidades dessa tecnologia em dois pilares fundamentais: a democracia direta e a democracia participativa.

1. Democracia direta: a transformação do voto

A democracia direta é um modelo em que os cidadãos têm o poder de tomar decisões políticas diretamente, sem a necessidade de representantes. Nesse sistema, questões importantes são decididas por meio de votações populares. Os cidadãos participam ativamente, expressando suas opiniões e votando em propostas, leis ou políticas. Essa forma de democracia promove a participação direta do povo na tomada de decisões, enfatizando a autonomia e a responsabilidade individual. Exemplos incluem referendos e plebiscitos, onde a população decide sobre temas específicos, influenciando diretamente o curso das políticas públicas.

A tecnologia blockchain oferece uma maneira inovadora de realizar eleições, tornando o processo mais fácil, seguro e transparente.

Votação segura e transparente

A blockchain cria um registro imutável de votos, eliminando riscos de fraudes. Cada voto é armazenado em blocos, tornando o sistema à prova de manipulações. A transparência proporcionada pela blockchain fortalece a confiança dos cidadãos no processo eleitoral. Ao mesmo tempo, garante o necessário e fundamental sigilo do voto.

Acesso amplo à participação

A votação online, facilitada pela blockchain, permite que mais pessoas participem, independentemente da localização geográfica. Isso amplia a representatividade e envolvimento dos cidadãos, promovendo uma democracia direta mais inclusiva.

Engajamento contínuo

A blockchain também possibilita referendos e consultas frequentes, permitindo que os cidadãos se envolvam em decisões cotidianas. Isso cria uma democracia mais dinâmica, onde a participação não se limita a eleições periódicas. Podemos imaginar isso como um “app da democracia”.

2. Democracia participativa: a colaboração descentralizada

A democracia participativa envolve a colaboração ativa dos cidadãos no processo de tomada de decisões governamentais. Diferentemente da democracia direta, onde as decisões são tomadas por meio de votação, na democracia participativa, os cidadãos têm a oportunidade de contribuir para a elaboração de políticas, planos e orçamentos. Isso pode ocorrer por meio de consultas populares, audiências públicas e iniciativas de orçamento participativo.

A ênfase está na participação cidadã constante, permitindo que a comunidade influencie e molde as políticas de maneira mais direta. Esse modelo busca fortalecer a relação entre governo e sociedade, proporcionando uma governança mais inclusiva e alinhada com as necessidades e aspirações da população. A blockchain oferece soluções descentralizadas que podem revolucionar esse modelo.

Consultas populares descentralizadas

A utilização de plataformas blockchain possibilita a realização de consultas populares de maneira segura e eficiente. Nesse contexto, os cidadãos têm a oportunidade de expressar suas opiniões sobre políticas específicas de forma direta e descomplicada. O grande diferencial reside na imutabilidade dos registros: uma vez registrados, os resultados tornam-se permanentes e à prova de alterações, assegurando total transparência e confiabilidade no processo. Dessa forma, a blockchain emerge como uma ferramenta fundamental para fortalecer a participação democrática, garantindo que as vozes dos cidadãos sejam ouvidas de maneira segura e transparente.

Ao empregar plataformas blockchain em consultas populares, é possível atingir um novo patamar de transparência e confiabilidade. A imutabilidade dos registros garante que os resultados permaneçam inalterados ao longo do tempo, eliminando a possibilidade de manipulações. Dessa forma, os cidadãos podem confiar plenamente no processo, sabendo que suas opiniões foram registradas de maneira segura e que o resultado reflete fielmente a vontade coletiva. A blockchain, assim, se destaca como uma ferramenta valiosa na construção de processos democráticos mais sólidos e transparentes.

Orçamento participativo transparente

A implementação da tecnologia blockchain em processos de orçamento participativo representa um avanço significativo na busca por uma distribuição mais justa de recursos. Nesse contexto, os cidadãos ganham a capacidade de alocar recursos de forma direta e equitativa, promovendo uma participação mais ativa na gestão pública.

A descentralização, característica fundamental da blockchain, desempenha um papel crucial nesse cenário. Ao eliminar intermediários, a tecnologia garante que a administração dos recursos seja conduzida de maneira transparente e eficiente. Isso significa que as decisões relacionadas à alocação de verbas são tomadas de forma mais direta, sem influências externas, possibilitando uma distribuição mais justa dos recursos de acordo com as necessidades e prioridades da comunidade.

Essa abordagem inovadora não apenas promove uma maior participação dos cidadãos no processo decisório, mas também fortalece a confiança na gestão pública. A blockchain, ao registrar de forma imutável cada transação e alocação de recursos, garante a integridade do processo, eliminando qualquer possibilidade de manipulação. Assim, a tecnologia não apenas facilita a transparência, mas também cria uma base sólida para a construção de políticas públicas mais alinhadas com as demandas reais da população.

A aplicação da blockchain em processos de orçamento participativo representa uma revolução no modo como a sociedade decide a destinação de recursos públicos. A descentralização proporcionada pela tecnologia não apenas empodera os cidadãos, permitindo que participem ativamente na alocação de recursos, mas também elimina barreiras burocráticas, influências e pressões externas e intermediários que historicamente podem distorcer o processo.

A transparência e eficiência são os pilares dessa transformação. Com a blockchain, cada etapa do processo orçamentário é registrada de forma imutável, permitindo que os cidadãos e as autoridades acompanhem e verifiquem cada transação. Essa visibilidade completa assegura que as decisões sejam tomadas com base em critérios justos e nas reais necessidades da comunidade.

Ao promover a equidade e a eficiência, a blockchain destaca-se como uma ferramenta que não apenas democratiza a gestão de recursos, mas também estabelece novos padrões de integridade e responsabilidade na administração pública. A implementação dessa tecnologia no orçamento participativo redefine a relação entre governo e sociedade, proporcionando uma base sólida para a construção de comunidades mais justas e igualitárias.

Tomada de decisões colaborativa

A utilização de plataformas blockchain simplifica a colaboração direta dos cidadãos no processo de elaboração de políticas, representando um avanço significativo para a democracia participativa. Nesse contexto, contratos inteligentes emergem como uma ferramenta poderosa para automatizar decisões, levando em consideração as preferências da comunidade.

Essa abordagem inovadora permite que os cidadãos contribuam ativamente para a formulação de políticas, proporcionando uma voz significativa no direcionamento do governo. Os contratos inteligentes, ao serem programados para refletir as preferências e prioridades expressas pela comunidade, garantem uma implementação mais eficiente e alinhada com os interesses coletivos.

Assim, a blockchain não apenas facilita a participação direta dos cidadãos, mas também introduz uma camada de automação que promove uma democracia verdadeiramente participativa. Ao eliminar barreiras burocráticas e intermediários, essa tecnologia possibilita uma colaboração mais ágil e efetiva na construção das políticas públicas, estabelecendo um novo padrão de governança que reflete as necessidades reais da sociedade.

3. Desafios e considerações éticas

É essencial abordar os desafios associados à implementação da tecnologia blockchain na democracia. Questões como acessibilidade digital, segurança cibernética e inclusão devem ser cuidadosamente consideradas. Além disso, é crucial garantir que as soluções tecnológicas se alinhem a princípios éticos para evitar discriminações e garantir a equidade.

A tecnologia blockchain, com sua capacidade única de oferecer segurança e transparência, promete revolucionar a democracia direta e participativa. Ao integrar essas inovações, podemos construir sistemas mais inclusivos, onde os cidadãos têm voz ativa em decisões políticas. Contudo, é imperativo abordar desafios e considerações éticas para garantir que essas transformações promovam uma sociedade mais justa e igualitária. A combinação da sabedoria coletiva com a tecnologia blockchain pode moldar o futuro da democracia, proporcionando uma participação cidadã mais efetiva e fortalecendo os alicerces de uma sociedade verdadeiramente democrática.

Wladimir Crippa – administrador do grupo Bitcoin Brasil (fb.com/groups/btcbr); organizador da bitconf – bitconf.com.br (1ª conferência sobre Bitcoin realizada no Brasil, desde 2014); ex-assessor do Ministro da Ciência e Tecnologia (Celso Pansera/2016); membro da Comissão Temática de Tecnologia, Inovação e Transformação Digital do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.

Edição de 10 anos da bitconf tem data definida

A bitconf, mais antiga, tradicional e maior conferência sobre bitcoin, criptoativos e blockchain do Brasil está com as vendas de cotas de patrocínio abertas, para quem desejar participar da edição de 10 anos da conferência, que será realizada dias 28 e 29 de junho, em São Paulo.

A primeira edição foi realizada no dia 8 de março de 2014, em Florianópolis. Foi um dia intenso, com palestras e debates pela manhã, tarde e noite. Foi a primeira vez que os bitcoiners brasileiros se encontraram e o clima foi de muita empolgação e alegria.

Nessa primeira edição Fernando Ulrich lançou seu livro, “A moeda na era digital”, o primeiro livro em português sobre Bitcoin. Todas as empresas cripto da época, que se contava, literalmente, nos dedos, estavam presentes. Até uma delegação da Fundação Bitcoin, da Argentina, participou desta primeira edição.

Nestes últimos 10 anos o mercado e o ecossistema cripto cresceram e mudaram substancialmente. Vimos empresas no Brasil e no mundo nascerem e morrerem. Boas ideias sendo testadas e aprovadas; outras boas ideias não conseguindo sobreviver e até mesmo ideias não muito boas, mas que conseguiram se manter até hoje.

Presenciamos uma colossal popularização do Bitcoin. Hoje, todas as pessoas já ouviram ao menos falar em Bitcoin. Mas imagine em 2014, quando aconteceu a primeira bitconf! Éramos praticamente alienígenas reunidos discutindo “o dinheiro da internet”.

Para celebrar estes 10 anos, estamos preparando uma grande edição da bitconf. Uma edição para milhares de pessoas. Uma edição para todas as comunidades que se formaram nessa década em torno do Bitcoin, de outras criptomoedas e da blockchain.

Nos próximos dias o site desta edição estará no ar, e você poderá acompanhar por ele e pelas nossas redes sociais.

Alem das cotas de patrocínio, já estão à venda também ingressos a valores promocionais. Nos chame no WhatsApp para mais informações – https://wa.me/(61) 99842-7526

Para conhecer os planos de patrocínio, acesse aqui (versão em português) ou aqui (versão em inglês).

Iniciada a pré-venda de ingressos para a bitconf 10 anos

Estamos dando início a uma pré-venda de ingressos VIPS para a próxima bitconf, a edição especial de comemoração de 10 anos do mais antigo, tradicional e maior evento sobre Bitcoin, blockchain e criptoativos do país.

Sempre iniciamos o processo de preparação da bitconf realizando uma pré-venda, para levantarmos recursos para a fase inicial de organização. Contamos sempre com o apoio e a força da comunidade cripto!

O valor normal do ingresso VIP é de R$ 1.199,00 – mas estamos oferecendo nessa pré-venda por apenas R$ 300,00 um ingresso ou R$ 500,00 dois ingressos. Mas compre já, porque são apenas 50 ingressos disponíveis nessa promoção.

Acesse https://forms.gle/o6gtA7q6zcJXyoXZ6 e adquira já. Pagamento via PIX.

Essa será, com certeza, a maior edição de todas as que já realizamos. Aguardem, pois teremos muitas surpresas!

Aberta a pré-venda para participação como patrocinador da bitconf – edição de 10 anos

A bitconf, mais antigo, tradicional e maior conferência sobre bitcoin, criptoativos e blockchain do Brasil está com as vendas de cotas de patrocínio abertas, para quem desejar participar da edição de 10 anos da conferência.

A primeira edição foi realizada no dia 8 de março de 2014, em Florianópolis. Foi um dia intenso, com palestras e debates pela manhã, tarde e noite. Foi a primeira vez que os bitcoiners brasileiros se encontraram e o clima era de muita alegria.

Nessa primeira edição Fernando Ulrich lançou seu livro, “A moeda na era digital”, o primeiro livro em português sobre Bitcoin. Todas as empresas cripto da época, que se contava, literalmente, nos dedos das mãos, estavam presentes. Até uma delegação da Fundação Bitcoin, da Argentina, participou desta primeira edição.

Nestes últimos 10 anos o mercado e o ecossistema cripto cresceram e mudaram substancialmente. Vimos empresas no Brasil e no mundo nascerem e morrerem. Boas ideias sendo testadas e aprovadas; outras boas ideias não conseguindo sobreviver e até mesmo ideias não muito boas, mas que conseguiram se manter até hoje.

Presenciamos uma colossal popularização do Bitcoin. Hoje, todas as pessoas já ouviram ao menos falar em Bitcoin. Mas imagine em 2014, quando aconteceu a primeira bitconf! Éramos praticamente alienígenas reunidos discutindo “o dinheiro da internet”.

Para celebrar estes 10 anos, estamos preparando uma grande edição da bitconf. Uma edição para milhares de pessoas. Uma edição para todas as comunidades que se formaram nessa década em torno do Bitcoin, de outras criptomoedas e da blockchain.

Em breve teremos novidades e você poderá acompanhar pelo site e pelas nossas redes sociais.

Estamos iniciando uma pré-venda de algumas cotas de patrocínio, por valores muito abaixo do normalmente praticado. É uma forma de estimular e facilitar a participação de empresas e projetos que estão em seu início. Mas esta promoção vai até o dia 17 de novembro, então aproveite!

Mais informações em inglês aqui e em português aqui. Ou peça a apresentação e mais informações pelo WhatsApp clicando aqui.

O fenômeno Bitcoin: celebrando 15 anos de revolução financeira

Há exatos 15 anos, um evento marcante no mundo da tecnologia financeira aconteceu: o lançamento do Bitcoin. Em 31 de outubro de 2008, um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto publicou um documento intitulado Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System. Esse documento visionário serviu como o embrião para uma revolução monetária global, lançando as bases para o surgimento das criptomoedas e das tecnologias subjacentes, como blockchain.

As características inovadoras do Bitcoin

O Bitcoin, a primeira criptomoeda do mundo, trouxe consigo uma série de características inovadoras que o diferenciam das moedas tradicionais.

1. Descentralização: Ao contrário das moedas emitidas por governos e instituições financeiras, o Bitcoin opera em uma rede descentralizada de computadores, eliminando a necessidade de intermediários.

2. Blockchain: A tecnologia blockchain, na qual o Bitcoin é baseado, é um registro público de todas as transações realizadas com a criptomoeda. Esse livro-razão é imutável e transparente, garantindo a segurança e integridade das transações.

3. Escassez digital: O Bitcoin possui um limite máximo de 21 milhões de moedas, tornando-o digitalmente escasso. Isso contrasta com as moedas fiduciárias, que podem ser impressas em quantidades ilimitadas pelos bancos centrais.

4. Mineração: Novos bitcoins são criados por meio de um processo chamado mineração, no qual computadores poderosos resolvem complexos problemas matemáticos. Esse processo é crucial para manter a segurança da rede.

5. Pseudonimato: Embora as transações sejam registradas na blockchain, as identidades dos usuários permanecem pseudônimas, proporcionando um certo nível de privacidade.

Breve História do Bitcoin

O Bitcoin teve um início modesto. Após o lançamento do whitepaper de Nakamoto em 2008, o primeiro bloco de Bitcoin, conhecido como o “bloco gênese”, foi minerado em 3 de janeiro de 2009. Nos anos seguintes, a criptomoeda ganhou lentamente a atenção de entusiastas de tecnologia e círculos acadêmicos.

Um ponto de virada ocorreu em 2013 e 2014, quando o Bitcoin atraiu a atenção da mídia internacional devido à sua volatilidade e ao aumento exponencial de seu valor em relação ao dólar. Isso motivou um número crescente de investidores e entusiastas a explorar o potencial do Bitcoin e das criptomoedas em geral.

Em 2017, o Bitcoin atingiu um marco histórico ao ultrapassar a marca dos $10.000, atraindo ainda mais investidores e especuladores para o mercado de criptomoedas. No entanto, a jornada do Bitcoin foi marcada por altos e baixos, com períodos de valorização rápida seguidos por correções significativas. Apesar disso, o Bitcoin continuou a ganhar aceitação global e a ser adotado por indivíduos, empresas e até mesmo governos.

O impacto global do Bitcoin

O Bitcoin não é apenas uma moeda digital; é um fenômeno global que impactou vários setores da sociedade. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o Bitcoin influenciou o mundo:

1. Inclusão financeira: Em muitas partes do mundo, especialmente em países em desenvolvimento, o Bitcoin oferece uma solução para pessoas que não têm acesso a serviços bancários tradicionais. Qualquer pessoa com uma conexão à internet pode participar da economia global usando Bitcoin.

2. Transferências internacionais de dinheiro: O Bitcoin simplificou e barateou significativamente as transferências internacionais de dinheiro, oferecendo uma alternativa mais eficiente aos métodos tradicionais que muitas vezes são lentos e caros.

3. Ativos digitais e tokenização: Além de ser uma forma de dinheiro digital, o Bitcoin inspirou a criação de milhares de outras criptomoedas e tokens, cada um com seus casos de uso específicos, desde contratos inteligentes até soluções de cadeia de suprimentos.

4. Adoção institucional: Grandes instituições financeiras, fundos de investimento e até mesmo governos começaram a explorar o Bitcoin como uma classe de ativos, sinalizando uma aceitação gradual da criptomoeda no mainstream financeiro.

5. Educação financeira: O Bitcoin estimulou o interesse público em finanças e tecnologia, levando a um aumento na educação financeira e no entendimento sobre como o dinheiro e as transações funcionam no mundo digital.

O futuro do Bitcoin

Quinze anos após o seu anúncio, o Bitcoin continua a evoluir e a desafiar as normas financeiras estabelecidas. A tecnologia blockchain subjacente está sendo explorada em várias indústrias, desde a cadeia de suprimentos até a votação eletrônica, prometendo tornar os processos mais transparentes e seguros.

No entanto, o Bitcoin também enfrenta desafios significativos, incluindo questões regulatórias, volatilidade de preços e tentativas de captura pelo sistema financeiro tradicional. Resolver esses desafios será fundamental para garantir a sustentabilidade a longo prazo do Bitcoin e de outras criptomoedas.

À medida que celebramos os 15 anos do Bitcoin, é importante reconhecer o impacto duradouro que essa inovação teve no mundo financeiro e tecnológico. O Bitcoin não é apenas uma moeda digital; é uma ideia que desencadeou uma revolução global, transformando a maneira como pensamos sobre dinheiro, transações e confiança. Enquanto olhamos para o futuro, é emocionante imaginar como o Bitcoin continuará a moldar nosso mundo nas próximas décadas, à medida que avançamos para uma era cada vez mais digital e descentralizada.

Acreditem, esta Revolução está apenas começando!

Wladimir Crippa, administrador do grupo Bitcoin Brasil no Facebook (quase 160.000 membros); organizador da bitconf, primeira conferência sobre o assunto, realizada desde 2014; foi presidente da Associação Software Livre Santa Catarina; foi assessor do Ministro da Ciência e Tecnologia (2016); atualmente membro da Comissão Temática de Inovação e Tecnologia do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.

CEO da bitconf participa da Comissão Temática de Tecnologia e Inovação do CDESS

Na última quinta-feira, dia 24 de agosto, foi instalada a Comissão Temática de Tecnologia, Inovação e Transformação Digital do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (mais conhecido por Conselhão), vinculado à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Wladimir Crippa, CEO da bitconf, foi convidado para participar desta Comissão Temática pelo Secretário do Conselho, Paulo Henrique Pereira, por seus vínculos e atuação histórica no movimento do Software Livre e na comunidade cripto brasileira.

Os trabalhos da Comissão serão organizados em torno de quatro eixos:

Capacitação & Educação para a Transformação Digital:
Qualificação da sociedade (tanto no nível individual quanto organizacional) para o uso de tecnologias maduras e emergentes com objetivo de incluir pessoas e elevar a distribuição de renda.
 
Ambiente de Negócios para a Transformação Digital:
Consolidação de um ambiente jurídico-institucional favorável à inovação, ao desenvolvimento tecnológico, ao fortalecimento do mercado interno e à transformação digital.
 
Fomento à Inovação para a Transformação Digital:
Fomento à inovação com o objetivo de direcionar os investimentos em temas que o país possa liderar ou ser uma das referências globais ou ser parceiro prioritário de novas tecnologias; o Governo ser um indutor relevante para o desenvolvimento da indústria em solo brasileiro.
 
Infraestrutura para a Transformação Digital:
Desenvolver a infraestrutura e as condições técnicas necessárias à implantação da Maturidade digital no Governo, na iniciativa privada e na sociedade brasileira.

“Estou muito feliz por essa oportunidade de contribuir com ideias e sugestões para o governo brasileiro. Acredito que qualquer mudança social passa, necessariamente, pela democratização do acesso às tecnologias e, principalmente, por políticas públicas que saibam explorar ao máximo o potencial das novas ferramentas tecnológicas e colocá-las a serviço da promoção da inclusão digital e social. Aos amigos e amigas da comunidade do Software Livre e da comunidade cripto, tenham certeza de que estarei levando e apresentando neste espaço e em outros que surjam, as alternativas que já temos, tanto a nível de hardware quanto software, que utilizam software livre, hardware livre e blockchain e estarei sempre à disposição para ouvir novas ideias e sugestões e encaminhá-las para este espaço de diálogo com o governo federal.”